Foto recorte Abeto de Ideias por Hyasmin Silva (credito das imagens utilizadas final do texto) |
Final de ano é sempre a mesma coisa, a maioria das pessoas repassando todos os acontecimentos e ver se fez algo de útil durante o ano. Eu também faço isso. Além disso, eu sempre me pego olhando para o passado e comparado com o hoje.
Tanta coisa já mudou na minha vida, seria difícil contar. Porém este ano, que está acabando, me sinto mais conectada comigo mesma, desde um pouco antes da minha transição capilar venho me percebendo um pouco desapegada a padrões.
É muito engraçado, porque aqui no Espirito Santo temos uma conexão muito forte com a natureza e o natural. É um estado arborizado, com preservação da mata atlântica e manguezais. Até nossas músicas, as bandas mais famosas, são de reggae com letras que falam de mar, amor, sol, nossa cultura regional, vida simples (Macucos e Casaca, por exemplo).
A cultura de ir para pracinha, tomar sorvete na praia, levar crianças para o parquinho do bairro, casas com quintal e cachorro é muito forte aqui.
A cultura de ir para pracinha, tomar sorvete na praia, levar crianças para o parquinho do bairro, casas com quintal e cachorro é muito forte aqui.
E eu, que moro próximo ao mangue, já morei em frente aliás, frequentadora de rios e mar, sentia que esquecia essas raízes mesmo inserida neste ambiente.
O padrão estético e de vida, seja ele minimalista, escandinavo, roupas tendências da estação, viagens caras para países cuja cotação da moeda é alta, está relacionado apenas com a mídia e a rede social.
A disseminação deste estilo de vida não reflete a realidade da maioria. É uma ilusão tão bem construída que se você esquecer quem você é, cai na armadilha. E mesmo que seja a realidade. A vida não é baseada em ter e fazer. A vida também é ser. E vale mais ser você, único e complexo.
O padrão estético e de vida, seja ele minimalista, escandinavo, roupas tendências da estação, viagens caras para países cuja cotação da moeda é alta, está relacionado apenas com a mídia e a rede social.
A disseminação deste estilo de vida não reflete a realidade da maioria. É uma ilusão tão bem construída que se você esquecer quem você é, cai na armadilha. E mesmo que seja a realidade. A vida não é baseada em ter e fazer. A vida também é ser. E vale mais ser você, único e complexo.
Toda essa ladainha é para refletir sobre a importância da família e de nossas raízes. Óbvio, que família entendo por pessoas que te acolhem, não somente a tradicional. Onde tem amor, compreensão, felicidade e respeito tem família.
Vamos começar o ano de 2019 com pé direito. Amando nossas origens, com consciência de nós mesmos e desejando sorte e fortuna rsrs porque merecemos.
Vamos começar o ano de 2019 com pé direito. Amando nossas origens, com consciência de nós mesmos e desejando sorte e fortuna rsrs porque merecemos.
Tudo de bom multiplicado para todo mundo!
Feliz Ano Novo! Feliz 2019!
Imagem-colagem créditos:
*"Saudades de Nápoles", 1895. Bertha Worms
*"O mestiço", 1934 - Cândido Portinari
*"Retrato de mulher negra" , 1800 - Marie Guillemine Benoist
*"Marcados", 1970 - foto de Cláudia Andujar
*"Brasil nossas raízes", Lilian Zampol
*Mangue urbano, foto do site da Prefeitura de Vitória
*"Criação da Vovó", 1895 - Oscar Pereira da Silva
*"Eu", música e vídeo clipe de Paulo Tahti (Que dá nome ao texto)
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