No mundo de bazar e
brechó parece existir uma linha tênue entre usado e vintage, porém não
há tantos motivos para dúvidas. O usado seriam peças (de roupa, sapato,
acessórios e bolsa) que são atuais, dos anos 80 até hoje em dia.
Muitas vezes estão na moda e o material pode ser nobre ou não,
pode ser de algodão, poliéster, matelassê, poliuretano (da sigla PU, o famoso
couro sintético) etc. Não é só a matéria-prima que define se é usado ou
vintage, o ano de produção também é um fator determinante. A produção em larga
escala (que pesquisadores chamam de terceira revolução industrial que culminou
com a robótica e tecnologia) fez com que se preza-se mais pelo consumo de massa
do que pela qualidade, digamos assim.
Daí chegamos na definição do vintage, peças da década de 20 até os
anos 70, que duram até hoje, intactas, belas e cheias de histórias (muitas
marcas não existem mais) e devido o valor sentimental, a raridade e material
usado (peles de animais; madeiras, que hoje estão em extinção e proibidas de
serem usadas como alguns jacarandás... - um problema para veganos) tornam
elas mais caras.
Na teoria parece simples diferenciar usado do vintage, mas na
prática é mais complicado pois precisa ter muita informação de moda para
identificar peças vintages, a não ser que você vá a um brechó que faz esses "garimpos"
(expressão que faz analogia a profissão de garimpeiro, que é usado pelas pessoas
que procuram em montanhas de roupas e acessórios algo de qualidade)
Mas, você pode ter a sorte de encontrar peças raras e baratinhas
em bazares. Como leiga nesse assunto moda, mas muito curiosa sobre
história faço algumas descobertas e desenvolvo, através da pesquisa e
observação, minhas próprias opiniões acerca da moda.
Beijos e até a próxima
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