Hola,
Compartilhando no instagram uma foto de carro antigo (porque eu adoro carros antigos) comecei a pensar quantas coisas compramos, usamos ou compartilhamos que demonstram quem somos.
Só que pensei mais a fundo, e cheguei a conclusão que através desses objetos criamos uma imagem. Vivemos numa sociedade imagética, onde a imagem é tudo. Porém, nem sempre a imagem que apresentamos corrobora com quem nós somos. Não, não estou falando de fingir! Porque talvez, a pessoa em questão não saiba que ela não é aquilo.
Há um tempo atrás usava cabelo alisado. Essa não era eu, era uma imposição social que me dizia que cabelo liso era bonito e para eu ser socialmente aceita precisava tê-lo. Eu achava que gostava do meu cabelo liso. No fundo não conseguia me dar bem com ele, porque nunca ficava "natural". O natural do meu cabelo era o cacheado.
Com tudo isso quero dizer que tem pessoas que vivem de aparência e muitas precisam tentar se adaptar em outro estilo para conseguir viver socialmente. Vou dar exemplos, para os tímidas ou tímidos usar uma roupa "descolada" faz diferença; aquelas pessoas que usam óculos, usar lentes; para os que querem ser notados, fazer tatuagem, colocar alargados ou piercing (Preciso dizer que não estou generalizando?); para aqueles ou aquelas que tem a imagem de serem muito quietinhos, começar a usar gírias quando forem se expressar, mudar o modo de caminhar, erguer a cabeça e outra tanta coisas.
A construção de uma imagem nem sempre condiz com quem você é por dentro. Por isso aquele ditado que diz: "As aparências enganam" é a pura verdade. Quantas vezes não nos surpreendemos positivamente ou (nos piores dos casos) negativamente com alguém?
A vida é curta para fingir, e mais curta ainda para ficarmos estancados. Somos indivíduos, seres coletivos e mutantes, cheios de emoções e sentimentos. A única coisa a se fazer é tomar cuidado para não se perder de você mesmo. E como fazer isso? Se permita experimentar, descubra o que te agrada. Leia, escreva, converse com as pessoas.
Quando adolescentes queremos ser iguais a todos os outros (e nem sempre conseguimos), quando jovens queremos ser diferentes e quando adultos precisamos saber quem somos (pelo menos um pouquinho).
O que quero dizer com esse texto? Não sei ainda. E só um pensamento sem moral da história ou mensagem pronta, só queria dividir com vocês.
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