*Não contém spoiler!!! Essa é a minha opinião sobre o filme. Como expliquei no início desse post, sou leiga nesse assunto. Mas, esse filme é tão lindinho que precisava registrá-lo no blog e dividir com vocês. Nota que dei ao filme no final do post.
O
filme hoje retratado é baseado num livro de mesmo título, lançado em 1897, escrito
por Henry James. O longa metragem é do
ano de 2012 e conta a vida de uma garotinha pela visão dela mesma. Acompanhamos a história contada literalmente
pelos olhos de uma criança, a Maisie (interpretada por Onata Aprile) essa mini
atriz é muito boa, dá muita da vontade de levar ela para casa
(Aviso: o nível de fofura é muito elevado, cuidado).
Foto: Divulgação |
Ela
é filha do empresário Beale (Steve Coogan) e da cantora de rock famosa,
Susana, interpretada pela Julianne Moore, que está maravilhosa no papel (como
sempre). Essa família é apresentada repleta de estereótipos: pai,
executivo, ocupado demais para a família, gosta de mulheres jovens
e vantagens. A mãe é uma Rockstar, famosa, muito rica, leva a vida com sexo e
drogas.
E a
Maisie, uma garotinha de apenas sete anos, no meio de toda essa
confusão. No entanto, mesmo sem entender o que se passa, ela sente que tem algo
errado. E vive a dar poucos sorrisos. Ama muito seus pais e tem de tudo... quase
tudo. Quem cuida dela, realmente, é a babá Margo (Joanna Vanderham), uma jovem bem sensível, doce e ingênua. E vocês verão o porquê do "ingênua"
no decorrer do filme.
Foto: Divulgação |
Foto: Divulgação
|
Os pais de Maisie se separam e começam a brigar pela sua guarda,
Casam-se com outras pessoas, mas tratam seus atuais cônjuges como
empregados. No fim, descobrem o que é melhor para a pequena Maisie,
sua mãe principalmente, que é quem parece ama - lá de verdade, porque seu
pai... Com um final digno de ser final; surpreendente, daqueles que você
quer uma continuação. Uma criança amadurecida e ainda sim, muito pequenininha
para ser independente.
É
um filme com uma fotografia linda, com falas na hora certa. Sem
frases desnecessárias colocadas à toa. Os olhares entre os atores,
cenas, pausas, os figurinos (principalmente as roupas de
Maisie, que demonstram certo descuido e praticidade dos pais) tudo muito bem
calculado.
E te
faz refletir sobre várias questões acerca de filhos e família: Será que todo
mundo devia ter filhos? Será que estamos preparados MESMO para cuidar de
uma criança? Realmente, não existe hora certa para constituir uma família? Não
deveria ser necessária uma preparação antes? É
muita responsabilidade, e envolve muito amor nisso, mais que
dinheiro.
Vale
a pena ver com toda a família.
Beijos
e até a próxima!
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